A hora do desespero para os aliados de Cabral

Os prefeitos aliados de Cabral, sejam do PMDB ou de outros partidos
estão desesperados e ao mesmo tempo arrependidos. Vários tentam a
reeleição e outros querem emplacar seus sucessores. Acreditaram nas
promessas de obras de Cabral, mas nada aconteceu. O governador nunca
ligou para os municípios da Baixada ou do interior. Para Cabral o Estado
do Rio só tem duas cidades: Rio de Janeiro, onde mora, e Mangaratiba,
onde passa os fins-de-semana na sua luxuosa mansão à beira-mar.
Os eleitores estão cobrando dos prefeitos as obras prometidas e eles
não sabem nem o que dizer. Para piorar contavam com a presença de Cabral
na campanha e agora, depois da desmoralização com as imagens das farras
européias, são os próprios prefeitos que querem distância dele. Os
prefeitos não querem se queimar. Estão entre a cruz e a espada. As
pesquisas mostram que os candidatos do PMDB e os aliados apoiados por
Cabral estão em queda livre.
Esse caso de S. João de Meriti mostrado pelo Informe do Dia é ainda
pior porque além de Cabral estar desmoralizado, o prefeito Sandro Matos
também está, desde que a população descobriu que ela “tira biscoito da
boca de criança” e desvia o dinheiro da merenda escolar (relembrem
abaixo). Pesquisas que chegaram às minhas mãos revelam que em S. João de
Meriti, o Dr. João Ferreira, pré-candidato do PR já lidera a disputa
com 10 pontos percentuais na frente do atual prefeito.
Um prefeito do noroeste fluminense com quem estive recentemente veio chorar as mágoas e me disse: ”Ah,
Garotinho, se arrependimento matasse! Bem que você me avisou, mas o
Cabral era o governador, sabe como é, precisava de obras na minha
cidade, acreditei nele. Agora estou perdido!” Não foi por falta de aviso. Agora o desespero é geral nas hostes do PMDB por todo o estado.
O fazendeiro Jorge Picciani é o mais novo matemático na praça
Me contaram que o fazendeiro Jorge Picciani, presidente regional do
PMDB, descobriu uma nova vocação na sua vida: a matemática. É claro que
estou me referindo à matemática pura, porque da financeira ele entende
como ninguém, basta ver como cresce a sua fortuna, evidentemente fruto
da sorte nos negócios como diz e a gente finge que acredita. É que o
fazendeiro Picciani agora vive com a calculadora na mão fazendo contas e
perguntando: “Quanto que o candidato do Garotinho tem aí? Quanto que
ele subiu? E nós caímos quanto?”. Só pensa em porcentagens e números.

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